Cerveja deve ficar mais cara nos bares e restaurantes em agosto


A alta dos preços dos alimentos já chegou no setor de bebidas, afetando o preço da mais apreciada pelo brasileiro, a cerveja. De acordo com levantamentos feitos pela plataforma CupomValido, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking de países que mais consomem cerveja em todo mundo, sendo responsável pelo consumo de 7% do consumo mundial. Como a cerveja deve ficar mais cara nos bares e restaurantes em agosto, possivelmente o consumo irá diminuir ao longo dos meses.

Abaixo, confira um pouco mais sobre os dados que comprovam o aumento dos preços, da inflação e as manobras necessárias para que o consumidor não sinta tanto o peso do repasse de custos no seu bolso. Vamos lá?

Em 2022, o reajuste do valor da cerveja chegou mais cedo

Durante o mês de agosto, o setor cervejeiro sentiu os efeitos do acúmulo do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que chegou a 11, 89%, e aumentou de forma significativa o preço de diversos outros alimentos e bebidas. De acordo com consumidores e o próprio segmento, o preço da cerveja subiu 8,41%.

Os reajustes de preço acontecem, geralmente, entre setembro e outubro, mas este ano os empresários precisaram antecipar o aumento do preço para lidar com o aumento de impostos, inflação e retração do mercado financeiro, que aumentou o custo de produção da bebida. 

Contudo, os empresários se esforçam para não repassar ao consumidor um preço abusivo, enquanto também recuperam o prejuízo de vendas e faturamento causados pela pandemia e pelo aumento da inflação.

Previsão para os próximos meses é de instabilidade nos preços

A previsão é de que o preço da cerveja continue aumentando a partir do mês de agosto, ou seja, a cerveja deve ficar ainda mais cara e atingir a 9,38% de aumento em um ano. De acordo com especialistas da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), a cerveja faz parte de 20% a 60% do faturamento de estabelecimentos como supermercados, hipermercados e até mesmo mercados de bairro, a depender do perfil de cada um. 

Sendo assim, o reajuste do valor teve um impacto no poder aquisitivo dos consumidores em relação à bebida. Além disso, comerciantes e empresas estão testando maneiras de manter a compra do produto e para que o consumidor brasileiro ainda tenha acesso a uma das bebidas mais amadas do Brasil. 

A confecção de tamanhos e garrafas diferenciadas por parte de empresas e da compra negociada em quantidade menor com os fornecedores são maneiras de tentar não repassar o custo aos consumidores, ou ao menos, evitar a alta explosiva dos preços.

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